Vivemos na época do vazio. Sempre queremos mais, mais amigos,
mais relacionamentos, mais dinheiro, mais beleza, mais, mais, mais,
e onde isso tudo vai parar? Em lugar nenhum. É sabido por todos que o ser
humano é insaciável e insatisfeito.
Essas características humanas vêm se acentuando depois da SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, com a queda dos modelos literários, com a queda da dicotomia RAZÃO VS EMOÇÃO, o individualismo aumentou, a falta de parâmetros a seguir tornou a busca por uma alma gêmea bem mais complicada. Os dramas existências aumentaram, pois a dificuldade de manter um relacionamento leva as pessoas a refletirem, cada vez mais, a respeito das suas atitudes. Contudo, com a falta de verdades absolutas e com o fim dos estereótipos, as pessoas têm dificuldade em enxergar os problemas em seus atos e criam formas de sempre sair com razão, pra não se magoarem, pra poder se perdoarem e pra nunca estarem erradas. Por isso, acabam repetindo os mesmos erros sempre. Afinal, se não existe certo e errado, então não tenho porque mudar.
É nessas horas que a sabedoria popular deve ser levada
na hora de revermos nossas ações.
Nessa busca louca por mais aventura, por mais diversão, por mais dinheiro, acabamos esquecendo o que realmente importa, esquecemos de dar o devido respeito paras as pessoas que sempre estiveram do nosso lado, e de aproveitar as pequenas coisas, como
olhar a lua de uma varanda qualquer com alguém querido ou contar historias engraçadas
do passado, em vez de apenas buscar no amanhã a felicidade.
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